Monday, February 9, 2009

De borboleta presa,
Se fez beleza.
Ao leve tremer dos dedos,
Me debruço na janela da tua falta,
Sobre caminhar pelo jardim do teu colo,
Até a lira do som da tua voz.

Tuesday, February 3, 2009

O desejo dela se tornou próximo,
Ao ver a carne branca, livre a próxima mordida
Escreveu cartas, recitou poemas, atuou na rua da mentira, cantou um blues…
Enfim, recorreu a dita “arte”
Escorregou por entre a liga…
…e se achou humana….rs
ponto-a-ponto-e-ponto.

Monday, February 2, 2009

...

Mesmo quando Solange estendeu a mão, Zuleika em prantos, já não sabia onde deixara a amarga vida de camareira, e foi se aventurar pelas esquinas dançantes do centro velho.
Com a velhice e as cicatrizes da vida cobertas por tinta branca, prosseguiu num passo lento até o balcão e me sussurrou ao pé do ouvido: Minha cintura ainda é sua...se você quiser.

TE VI

Súplica tenaz, desavorada e replicante.

Silêncio de bem-te-vi

Bem-te-vi?

Mal-te-conheço.